Com o intuito de contribuir para o seu enriquecimento académico, cultural e pessoal, os estudantes do DEMGi têm a oportunidade de se candidatarem à realização de uma experiência internacional de mobilidade, para a realização de:
- Períodos de estudo em instituições de ensino superior europeias, com as quais existam protocolos de cooperação. Estes períodos podem ter a duração de 3 a 12 meses;
- Um estágio, de 2 a 12 meses, numa instituição de ensino superior europeia ou numa empresa/organização do espaço europeu;
- Um período combinado de estudos e estágio, durante o mesmo ano letivo de 3 a 12 meses.
Estas experiências são financeiramente apoiadas (atribuição de bolsas de viagem e subsistência) no âmbito do Programa Erasmus+.
Parceiros
A lista de instituições parceiras do DEMGi é a seguinte:
País | Instituição | Curso/Área |
---|---|---|
Alemanha | Fochhochschule Dortmund | Engenharia Mecânica Gestão Industrial |
Alemanha | OTH Regensburg | Engenharia Mecânica Gestão Industrial |
Bélgica | Haute Ecole Louvain en Hainaut | Engenharia Mecânica Gestão Industrial |
Bósnia Herzegovina | University of Sarajevo | Engenharia Mecânica Gestão Industrial |
Espanha | Universidad de Salamanca | Engenharia Mecânica |
Espanha | Universidad de Zaragoza | Engenharia Mecânica |
Espanha | Universidad de la Rioja | Engenharia Mecânica |
Espanha | Universidade de Burgos | Engenharia Mecânica Gestão Industrial |
França | Ecole Nationale Supérieure d'Ingénieurs du Mans (ENSIM) - Université du Maine | Engenharia Mecânica |
Lituânia | Vilnius Gediminas Technical University | Engenharia Mecânica Gestão Industrial |
Polónia | Bialystok University of Technology | Engenharia Mecânica Gestão Industrial |
Turquia | Adnan Menderes University Faculty of Engineering - Aydin | Engenharia Mecânica |
Turquia | Akdeniz University - Antalya | Engenharia Mecânica |
Testemunhos Erasmus
“No dia 26 de Agosto de 2014 iniciava um novo período que vai fazer sempre parte da minha vida. Foi sem dúvida a melhor experiencia de sempre, tive hipótese de conhecer novas culturas, pessoas, viajar e enriquecer o meu curriculum. Quanto ao resto eu nem fazia ideia do que me esperava.
Candidatei-me no inicio apenas para o primeiro semestre mas quando dei por mim estava a entrar em contacto com o departamento de relações internacionais para saber se era possível estender o meu período Erasmus para mais um semestre, e assim foi.
Em relação ao ensino consegui comparar métodos de aprendizagem um pouco diferentes mas que não exista a ideia que ir de Erasmus é sinónimo de ter as cadeiras feitas sem estudar, porque não é.
No que toca à parte festiva, existem entidades responsáveis pelo Erasmus que assumem este posto organizando sempre os melhores eventos que estiverem ao seu alcance para tornarem esta experiencia ainda mais marcante. Sim, foi o ano com mais festas em relação a todos os outros, assim como o ano em que mais viajei. Visitei inúmeras cidades de 6 países diferentes por preços mínimos. Fiz muitos amigos ao longo destes dois semestres, alguns deles que vão ficar para sempre.
Tudo isto para dizer que foi uma experiencia super gratificante, dos melhores anos da minha vida, para não dizer o melhor. Para quem já colocou a possibilidade de fazer parte deste programa, arrisquem porque só têm a ganhar, vão crescer a nível pessoal e intelectual.
Erasmus não é só estudos ou festas mas um misto de tudo, divertimento, saudade, amizade, obstáculos, loucura e muita, muita vida.”
Tiago Araújo, Vilnius (Lituânia), 2014/2015
“Em Vílnius… A experiencia de erasmus é única e extraordinária, conhecer novas pessoas, culturas, e lugares interessante, fazer novos amigos,…, descrever tal experiência é o mesmo que descrever o sabor de um delicioso bolo, só conhece quem experimenta !!”
Davi Monteiro, Vilnius (Lituânia)
“Intenso, apaixonante e cativante. Mais do que um pais, uma cultura, o Erasmus permitiu-me conhecer pessoas fantásticas, partilhar ideias e conhecimentos. Encontrei uma metodologia de ensino que disponibiliza meios e ferramentas para o desenvolvimento de conteúdos interessantes, tais como, “Energia de Ondas”. Em apenas um semestre tive oportunidade de viver tudo isto. Só tenho pena que tenha sido à velocidade da luz.”
Paulo Tavares, Odense (Dinamarca)
“Tenho todo o gosto em testemunhar a minha experiencia Erasmus. Na verdade, como se pode ver pela errada acentuacao na escrita deste e-mail, a minha jornada fora de Portugal ainda nao terminou. Estou a escrever-lhe num teclado Polaco.
Não posso dizer que a minha experiencia Erasmus tenha sido algo planeado. Curiosamente o que desencadeou o processo de candidatura ao programa de intercambio foi o panfleto informativo na base dos tabuleiros da cantina da ESTV. Recordo-me que a data limite para as inscricoes era o dia em eu e o meu colega de curso Jose’ Fonseca vimos a informacao. Ainda no intervalo de almoco dirigimo-nos ao Gabinete de Relacoes Internacionais e tomamos conhecimento das opcoes que tinhamos para estudar no estrangeiro. Poderiamos estudar numa ou duas cidades em Espanha (Salamanca e Barcelona se bem me recordo) ou em Odense, a 3a maior cidade da Dinamarca. No meu caso a Dinamarca foi a opcao que me entusiasmou mais pelo que conhecia da sua cultura e situacao socio-economica.
O semestre em Odense foi muito gratificante a varios niveis. Julgo que gracas ‘a minha receptividade e espirito aberto, a adaptacao ‘a cidade e ao meu novo estilo de vida foi bastante facil. Embora ja tivesse viajado pelo Europa anterioriormente, sempre tinha vivido em Portugal – primeiro em Lisboa e depois em Viseu. O sistema de educacao foi tambem algo que me seduziu. Comparativamente ao sistema de ensino a que estava habituado na ESTV, o estudo era mais focado em ferramentas (software) e desenvolvimento de espirito critico em vez de quase exclusivamente teoretico. Para ser mais especifico no que estou a falar, no meu Bacharelato em Engenharia Mecanica e Gestao Industrial (curso que julgo agora estar dividido nas suas duas componentes) aprendi muitas das leis da fisica e mecanica que governam uma qualquer estrutura metalica. Contudo o metodo laboroso de efectuar todos os calculos de esforcos de uma estrutura manualmente apenas nos permitiram projetar porticos relativamente simples quando comparados a uma estrutura completa como uma ponte por exemplo. Nao quero com isto dizer que este conhecimento nao seja uma mais valia. Em diversas ocasioes notei que embora os Dinamarqueses fossem muito eficazes a resolver problemas complexos, a sua base teorica era relativamente fraca.
Dentro e fora de aulas, o convivio e criacao de fortes amizades com pessoas de diversas partes do mundo foi fascinante. A proximidade com culturas e formas de pensar diferentes fez-me ter uma visao muito mais abrangente do mundo em que vivo e perspetivar as coisas de forma diferente.
Ao ter conhecimento dum mestrado internacional em energia eolica na Universidade Tecnica de Copenhaga, e ja rendido ao sistema educativo Dinamarques, pensei que esta seria uma boa aposta no meu futuro e decidi candidatar-me. Para meu contentamento, fui aceite.”
Nuno Pais, Odense (Dinamarca)
Informações e contactos
António Martins | +351 232 480 624 | amartins@estgv.ipv.pt
Susana Ferreira | +351 232 480 544 | susana@estgv.ipv.pt
Mais informações estão disponíveis na página das Relações Internacionais do IPV.