MENSAGEM DO DIRETOR

No ano letivo de 2017/2018, o Departamento de Engenharia Civil (DEC), da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV), do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), celebra os seus 25 anos de existência.
No ano letivo 1993/1994, o DEC inicia a sua atividade oferecendo um Curso de Bacharelato em Engenharia Civil portaria 1185/93, de 12 de novembro. Passados três anos, o primeiro plano de estudos do Curso de Bacharelato em Engenharia Civil é reformulado – portaria 685/96, de 21 de Novembro.
Em 1999/2000, entra em funcionamento o Curso de Licenciatura Bietápica em Engenharia Civil – portaria 449/99, de 19 de junho. A conclusão do 1.º ciclo atribui o grau de bacharel e a conclusão do 2.º ciclo o de licenciado.
Em 2006/2007, o processo de Bolonha vem adequar o Curso de Licenciatura em Engenharia Civil adequação a Bolonha pelo despacho 14835-CQ/2007, de 9 de julho, e depois alterado pela declaração de retificação 179/2010, de 29 de janeiro. O Curso de Licenciatura Bietápica em Engenharia Civil, sobreposto ao de Bolonha cessa após a conclusão dos seus ciclos. As formações passam a ser diferenciadas pelos números de ECTS e pela designação de pré ou pós Bolonha. Os alunos bacharéis correm em massa à escola para atualizarem o seu título académico. Decorridos 2 anos após a última publicação, o Curso de Licenciatura em Engenharia Civil é reformulado despacho 6479/2012, de 15 de maio.
Em 2009/2010, o processo de Bolonha permite a entrada em funcionamento de cursos de mestrado em Instituições Politécnicas caso estas satisfaçam determinados critérios, sendo o mais relevante o número de doutorados. O DEC tendo estado atento a todo o processo de Bolonha apresenta um corpo docente com o número necessário de docentes doutorados. O Curso de Mestrado em Engenharia de Construção e Reabilitação entra em funcionamento em 2009/2010 despacho 19672/2009, de 26 de agosto. Nos anos seguintes o seu plano de estudos sofre duas alterações, uma em 2012 despacho 6480/2012, de 15 de maio – e outra em 2016 despacho 7987/2016, de 17 de junho.
Paralelamente a estas duas formações clássicas, em 2010/2011, entra em funcionamento o Curso de Especialização Tecnológica em Condução de Obra despacho 19747/2008, de 24 de julho – cessando em 2015/2016. Em 2015/2016 entra em funcionamento o Curso de Técnico Superior Profissional em Modelação e Gestão do Espaço Urbano aviso 618/2016, de 21 de janeiro de 2016. Em 2017/2018 entra em funcionamento o Curso de Técnico Superior Profissional em Desenho e Modelação Digital – a aguardar publicação em Diário da República (DR).
Para além das formações em funcionamento enunciadas anteriormente o DEC disponibiliza mais duas formações ao nível dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, nomeadamente, em Reabilitação e Conservação de Edifícios aviso 14721/2016 de 21 de novembro – e em Eficiência Energética nos Edifícios – a aguardar publicação em DR.
Formações de curta duração também são disponibilizadas, e.g., entre outras, em 2007/2008 e 2008/2009 é dada a formação para peritos qualificados no âmbito do Sistema de Certificação Energética (SCE) novo Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), em 2013/2014 é dada formação em Pavimentos e em Geotecnia para o grupo Sonangol e em 2017 é dada formação em Building Information Modelling (BIM).
Para atender às dificuldades dos alunos nas áreas da Matemática e da Física o DEC com o apoio da ESTGV disponibiliza aulas de apoio no final do dia.
Facilmente se entende que o trabalho desenvolvido ao longo destes anos por todos os docentes que lecionam no DEC, quer ao nível da preparação constante de novos conteúdos para as novas unidades curriculares, quer ao nível das suas formações académicas, quer ao nível da gestão, quer ao nível da investigação, quer ao nível da prestação de serviço ao exterior é notável. Se se atender às agências oficiais de acreditação dos cursos, nacionais ou europeias, pode-se afirmar que estas corroboram a afirmação anterior. Os Cursos de Licenciatura em Engenharia Civil e de Mestrado em Engenharia de Construção e Reabilitação são acreditados, pelo seu período máximo, pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e estão incluídos no INDEX da FEANI Federação Europeia de Associações Nacionais de Engenharia. Por outro lado, os diplomados têm acesso às duas associações profissionais, a recente Ordem dos Engenheiros Técnicos, antiga Associação dos Engenheiros Técnicos, e a Ordem dos Engenheiros.
Ao nível da investigação, um número significativo de docentes pertence a centros de investigação associados a Universidades Portuguesas, nomeadamente, Instituto de I&D em Estruturas e Construções (FEUP), Centro de Investigação do Território, Transportes e Ambiente (FCTUC/ FEUP), Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering (UM/FCTUC), Investigação e Inovação em Engenharia Civil para a Sustentabilidade (UL/IST), e Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (FCTUC), com o propósito de continuar a investigação realizada no doutoramento ou desenvolver novos projetos de investigação quer através de projetos da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), quer através de projetos de outras entidades. O número médio de publicações por ano, da última década, é de 28, dos quais 8 são em revistas internacionais.
Para apoiar a comunidade empresarial da região, o DEC faz prestações de serviço ao exterior através dos seus laboratórios, nomeadamente, os Laboratórios de: Física das Construções, Geotecnia, Transportes e Vias de Comunicação, Materiais de Construção, e Resistência de Materiais e Estruturas. Estes cinco laboratórios com outros três, nomeadamente, o de Cálculo Automático, Hidráulica e Recursos Hídricos, e o Centro de Estudos de Planeamento e Urbanismo permitem dar apoio às atividades pedagógicas.
Não há dúvida que o DEC com o apoio da ESTGV e do IPV tem superado todos os desafios legislativos, tem conseguido fazer face ao reduzido número de candidatos ao ensino superior, ao nível da Licenciatura em Engenharia Civil, e tem conseguido fornecer aos seus alunos uma formação de excelente qualidade. Os ex-alunos agora no mercado de trabalho são prova disso mesmo.
Os 25 anos passaram e são agora a prova para o futuro. A prova de que é um departamento com capacidade para enfrentar qualquer desafio, seja ele de natureza legislativa, seja ele de natureza pedagógica, seja ele de natureza científica, seja ele de outro tipo.
A dissipação da crise está aí e espera-se uma melhoria significativa no trabalho na área da Engenharia Civil. A consulta de alguns portais sobre ofertas de emprego mostra uma procura considerável nesta área.
Convido toda a comunidade a juntar-se aos dias onde as comemorações dos 25 anos do DEC se realizam e a consultar o programa que vai sendo atualizado.
O Diretor do Departamento de Engenharia Civil

(Gilberto Rouxinol)